Tuesday, January 16, 2007

Grande Coisa

Doce ilusão, agora tão amarga,
nosso pacto foi 'pra sempre',
mas agora não é nada.
Para durar era bom demais,
para acabar era mais capaz,
como tudo que é perfeito e que
sucumbe à imperfeição da paz.
"E quanto a isso, o que se faz?"
"NADA" - respondo ao nobre rapaz,
que me pergunta, fora de hora,
se tinha sido eu um capataz.
Completei que eu nada tinha sido,
a não ser um inocente menino,
por ter entregado de bandeja
meu coração, agora falecido.
Ainda bombeia, convalecido,
o sangue por ela bebido,
mas até hoje só com meia-força,
porque por ela eu fui esquecido.
E tenho agora, novas notícias:
Por ela fui lembrado; e que,
por minhas letrinhas fictícias,
para sempre serei amado.
Grande coisa.

6 comments:

F/X said...

Já que o ultimo poeminha q eu escrevi teve tanta comoção pública (um comentário), resolvi escrever outro, mais brega ainda. aeuhehae vlw.

Anonymous said...

Ei... É brega sim, porque é uma ficção de amor.
"Todas as cartas de amor são bregas, se não fossem bregas não seriam cartas de amor". Algo assim.
Eu gostei. Gosto de músicase textos com o amor imperfeito... Imperfeito? Não, não é isso. Com o amor não correspondido. Sei lá... Isso ou aquele início da paixão. Fez com que eu lembrasse do filme do Vinícius, onde ele afirma que tinha que estar apaixonado para poder compor...
No mais, é só isso.

Ps.: Odeio meu nome em letras minúsculas.

Anonymous said...

nossa ele sabe rimar
=P

mais no fundo no fundo está bom.
meiguinho e tal...
=]

F/X said...

Grande Coisa

Samuel Gois said...

deu pra poesia agora? gostei - mas nao sou especialista em poesia ;x

F/X said...

eu não dou pra nada, bunda-mole.. é só época. aguarde meu próximo épico